Pois é...
Pensei que esse outono traria um aumento na abundância e riqueza de aranhas, mas estão é diminuindo. A maioria dos bichos está juvenil, o que significa que não estão tendo tempo de maturar.
Além disso, tenho a impressão de que, no verão, havia dispersão de adultos também, já que, de qualquer forma, o tempo entre coletas sempre foi o mesmo, mas, no verão, os adultos estavam mais presentes.
Ainda faltam quatro coletas e estou pensando seriamente em aumentar o tempo entre elas. O maior problema é a incerteza de que a terra ainda estará disponível para acabar o experimento.
O Everton vai me passar a lista de espécies das quatro primeiras coletas e terei uma ideia de riqueza. De qualquer forma, já sei que a riqueza irá diminuir consideravelmente a partir da quinta coleta. Se começarem a aparecer muitos zeros, a coisa se complicará.
Só para ressaltar que o cálculo da taxa de colonização é feito a partir da soma das presenças das espécies em cada coleta, ou seja, 0 e 1 para cada espécie em cada coleta. Se não há adultos, a taxa de colonização fica mais próxima de zero, o que pode ser interessante se pensarmos em sucessão, mas que afeta o experimento da maneira que foi desenhado (normalidade, variâncias, etc.).
Apesar de que vou utilizar o Multiv, software que tem um algoritmo de aleatorização que dispensa os mesmos pressupostos dos testes paramétricos padrões.
Bom, tudo isso vai ser pensado só lá pro final do ano.
Agora, estou incorporando as sugestões da minha orientadora no artigo de revisão (que já comentei em postagem anterior, veja abaixo). Em maio e junho, vou escrever o outro artigo da tese que trata da diversidade de aranhas de teia em fragmentos florestais (o qual já iniciei as postagens com parte da história da paisagem aqui de Torres, veja abaixo).
Desde já, agradeço à minha amiga Nara Irigoyen, que vive há muito tempo nos EUA, por ter aceitado revisar o inglês do artigo de revisão.
Paz a todos.
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