Saudações...
Desejo a todos uma ótima entrada de ano. Apesar de acreditar que essa coisa de ano novo é meio besteira... Não preciso de um dia de ano novo para me renovar interiormente... Mas, vá lá, é uma espécie de rito de passagem da sociedade que caminha inexoravelmente para... onde mesmo? Há uma certa renovação da esperança, e isso é bom...
Mudando de assunto. Ontem, estava lendo o artigo "Effects of forest fragmentation on a dung beetle community in French Guiana" (Feer and Hingrat, 2004) e achei muito estranho que os autores façam uma discussão sobre o impacto da fragmentação sobre a riqueza de besouros, mas a análise da riqueza rarefeita mostrou que não há efeito da área sobre a mesma!!! O que isso quer dizer? Como posso analisar uma coisa que não aconteceu? Simples, eles também fizeram a mesma análise com o número de espécies e essa diminuiu com a diminuição da área!!! Assim é fácil!!! Fazem um pequeno comentário que a abundância é que determina a riqueza... Oras, se é a abundância que determina a riqueza, por que discutir sobre a influência da área? Bom, porque há uma avidez em encontrar efeitos negativos da fragmentação, assim como há avidez em encontrar efeitos positivos em outras ocasiões.
Dessa forma, parece que o pesquisador faz várias análises para "encontrar" o tal efeito desejado. E isso que esse artigo saiu na "Conservation Biology"! Para quem não está familiarizado com essas coisas científicas, uma revista muito "conceituada". Depois, dizem que a ciência é isenta... Se um conservacionista não encontra o resultado negativo da fragmentação, a primeira coisa que vem à mente é: "deve haver alguma coisa errada". É quase impossível acreditar que aquele resultado traduz a "realidade" daquele sistema. Ou seja, sempre há um preconceito envolvido...
Tirar o efeito do tamanho da amostra é um procedimento muito válido nesse caso, pois um dos mecanismos que se acredita ser responsável pela presença de uma relação espécie-área é exatamente o artefato de amostragem (sampling artifact). Dessa forma, se você tirou esse possível efeito mascarador, pode ter uma segurança maior nos seus resultados. Mas parece que essa tal de rarefação virou apenas uma moda... Não lembro aqui os títulos, mas outros artigos fazem a mesma coisa... Analisam número de espécies e riqueza rarefeita e, geralmente, os resultados são contrastantes. Porém, lá na discussão... Cadê o debate sobre isso? Fazer por fazer? Oxalá me ajude a não cometer esse erro nos meus resultados...
Mas a pressão para utilizar determinados métodos e chegar a determinadas "verdades" é grande no meio científico.
Bom, vou me despedindo... Torres está atrolhada de gente, ainda bem que moro na zona rural. Estou salvo!
Paz a todos nesse "novo ano".
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Cuidando do jardim
Olá,
Ontem, molhei as mudas. Foi um trabalhão, pois, aqui em casa, a água vem de um poço que fica uns 30 metros distantes da caixa d'água. Cada vez que molho as mudas, tenho que ir até lá ligar a bomba d'água, retirar a parte da mangueira que vai para a nossa caixa e ligar na mangueira que vai para as mudas. Só que, ontem, como a bomba havia sido trocada, as conexões das mangueiras (são 70 m!) ficavam soltando, pois a bomba joga água com mais força. Tudo resolvido, duas horas de trabalho para molhar as mudas do experimento e as outras que eu não estou utilizando (no total são 1.020 mudas). Ainda bem que o verão, nesse ano, está tendo maior precipitação do que o do ano passado quando ficava uns 15 dias sem uma gota de chuva.
Falando em mudas excedentes... Estou pensando em montar mais um experimento com elas. Andei lendo os artigos "The effect of landscape heterogeneity on the probability of patch colonization" (Gustafson e Gardner) e "Matrix structure obscures the relationship between interpatch movement and patch size and isolation" (Bender e Fahrig), os quais abordam um assunto interessante e factível em pequena escala: como a diversidade de hábitats em uma matriz influencia na dispersão e colonização de manchas? O artigo de Bender e Fahrig traz, inclusive, um modelo sobre isso. Modelos são bons, pois trazem predições que podem ser testadas em campo...
Falando nisso, na minha revisão bibliográfica que fiz para escrever o artigo, vi que mesmo as predições da Teoria de Biogeografia de Ilhas, que, dizem alguns, já estão ultrapassadas pela abordagem de contraste da paisagem, não são muito abordadas. Aliás, objetivamente, medidas de isolamento, por exemplo, quase não são incluídas como variáveis preditoras nas análises. Surpreendente, não?! Levando em conta a facilidade de cálculo dos índices mais simples...
Ou seja, já queremos colocar de lado uma teoria sem nem ao menos termos testado a mesma. Aqui, pode-se fazer observações quanto ao realismo de uma teoria inicialmente pensada para ilhas oceânicas... Isso poderia não funcionar direito em ambientes terrestres. Perfeito... Mas, até onde eu saiba, não há uma teoria, atualmente, que englobe "todas" as variáveis de uma matriz qualquer em modelos explícitos de dispersão, colonização e estabelecimento de comunidades. Até porque matrizes são diferentes em locais distintos. Por que não começar pelo mais simples?
Atualmente, penso que há uma tendência dos pesquisadores iniciantes (eu incluído) em medir "trocentas" variáveis, pensando que "quanto mais, melhor". Bom, depois, o cara se vê com aquele monte de variáveis redundantes, gastou tempo nisso, inclusive, e as que dão melhor resposta são exatamente aquelas óbvias. Aliás, depois, a gente vê que nem dá pra utilizar todas aquelas variáveis explicativas, pois, provavelmente, nossa amostra não é grande (quanto mais variáveis, menos graus de liberdade...). Bom, pode-se dizer, sempre há uma regressão múltipla pra resolver as coisas pra gente. Mas, mesmo assim, temos que checar a multicolinearidade das nossas variáveis e, se houver, aí a gente tem que sacar um pouco de análise de resíduos ou testes multivariados ou... Tudo já começa a ficar mais complicado no universo estatístico.
Talvez isso seja um processo normal no aprendizado da pesquisa... Talvez.
Às vezes, me pergunto: Será que a Ecologia é uma ciência localista? Será que os processos influenciando as respostas das comunidades dependem do local onde estão sendo feitas as coletas? Generalizações (Leis) são abstrações sem sentido? A exceção é a regra?
Digo isso, pois, na minha revisão, a única regra que não é quebrada é que a riqueza de espécies NUNCA aumenta com a diminuição da área. Porém, ela pode ser a mesma! E é em quase 50% dos casos analisados! E aqui, sim, deve-se pensar em contraste de matriz. Quanto à abundância, bom, aí já entra uma exceção à essa regra em florestas boreais.
Bom, vou para por aqui para não começar a viajar demais...
Paz a todos.
Ontem, molhei as mudas. Foi um trabalhão, pois, aqui em casa, a água vem de um poço que fica uns 30 metros distantes da caixa d'água. Cada vez que molho as mudas, tenho que ir até lá ligar a bomba d'água, retirar a parte da mangueira que vai para a nossa caixa e ligar na mangueira que vai para as mudas. Só que, ontem, como a bomba havia sido trocada, as conexões das mangueiras (são 70 m!) ficavam soltando, pois a bomba joga água com mais força. Tudo resolvido, duas horas de trabalho para molhar as mudas do experimento e as outras que eu não estou utilizando (no total são 1.020 mudas). Ainda bem que o verão, nesse ano, está tendo maior precipitação do que o do ano passado quando ficava uns 15 dias sem uma gota de chuva.
Falando em mudas excedentes... Estou pensando em montar mais um experimento com elas. Andei lendo os artigos "The effect of landscape heterogeneity on the probability of patch colonization" (Gustafson e Gardner) e "Matrix structure obscures the relationship between interpatch movement and patch size and isolation" (Bender e Fahrig), os quais abordam um assunto interessante e factível em pequena escala: como a diversidade de hábitats em uma matriz influencia na dispersão e colonização de manchas? O artigo de Bender e Fahrig traz, inclusive, um modelo sobre isso. Modelos são bons, pois trazem predições que podem ser testadas em campo...
Falando nisso, na minha revisão bibliográfica que fiz para escrever o artigo, vi que mesmo as predições da Teoria de Biogeografia de Ilhas, que, dizem alguns, já estão ultrapassadas pela abordagem de contraste da paisagem, não são muito abordadas. Aliás, objetivamente, medidas de isolamento, por exemplo, quase não são incluídas como variáveis preditoras nas análises. Surpreendente, não?! Levando em conta a facilidade de cálculo dos índices mais simples...
Ou seja, já queremos colocar de lado uma teoria sem nem ao menos termos testado a mesma. Aqui, pode-se fazer observações quanto ao realismo de uma teoria inicialmente pensada para ilhas oceânicas... Isso poderia não funcionar direito em ambientes terrestres. Perfeito... Mas, até onde eu saiba, não há uma teoria, atualmente, que englobe "todas" as variáveis de uma matriz qualquer em modelos explícitos de dispersão, colonização e estabelecimento de comunidades. Até porque matrizes são diferentes em locais distintos. Por que não começar pelo mais simples?
Atualmente, penso que há uma tendência dos pesquisadores iniciantes (eu incluído) em medir "trocentas" variáveis, pensando que "quanto mais, melhor". Bom, depois, o cara se vê com aquele monte de variáveis redundantes, gastou tempo nisso, inclusive, e as que dão melhor resposta são exatamente aquelas óbvias. Aliás, depois, a gente vê que nem dá pra utilizar todas aquelas variáveis explicativas, pois, provavelmente, nossa amostra não é grande (quanto mais variáveis, menos graus de liberdade...). Bom, pode-se dizer, sempre há uma regressão múltipla pra resolver as coisas pra gente. Mas, mesmo assim, temos que checar a multicolinearidade das nossas variáveis e, se houver, aí a gente tem que sacar um pouco de análise de resíduos ou testes multivariados ou... Tudo já começa a ficar mais complicado no universo estatístico.
Talvez isso seja um processo normal no aprendizado da pesquisa... Talvez.
Às vezes, me pergunto: Será que a Ecologia é uma ciência localista? Será que os processos influenciando as respostas das comunidades dependem do local onde estão sendo feitas as coletas? Generalizações (Leis) são abstrações sem sentido? A exceção é a regra?
Digo isso, pois, na minha revisão, a única regra que não é quebrada é que a riqueza de espécies NUNCA aumenta com a diminuição da área. Porém, ela pode ser a mesma! E é em quase 50% dos casos analisados! E aqui, sim, deve-se pensar em contraste de matriz. Quanto à abundância, bom, aí já entra uma exceção à essa regra em florestas boreais.
Bom, vou para por aqui para não começar a viajar demais...
Paz a todos.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Parando triagem
Pois é, resolvi parar com a triagem agora. Vou passar para o Everton os potes com todos os bichos. Acredito que não deverá ter muito problema, pois o número de aranhas não é tão grande. Nem perto das 4.500 da coleta em campo! Vou me dedicar ao meu artigo de revisão "Arthropod community responses to forest fragmentation: a review of area, isolation and habitat effects".
Paz a todos.
Paz a todos.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Experimento em andamento 2
Oi.
Que legal! Já recebi algumas mensagens sobre o blog. O professor Andreas Kindel, da UFRGS, me perguntou, via email, se as mudas do experimento foram plantadas. Na verdade, não foram. Estão em garrafas PET. Elas serão devolvidas após o término do experimento. Veja, abaixo, uma foto de duas mudas de pitangueira. Da muda da esquerda retirei as ervas que estavam junto, a da direita tem essas ervas.
As mudas foram emprestadas junto à Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Torres. Eles tem um fornecedor de mudas permanente e fiz um pedido de empréstimo que foi aceito. Aliás, gostaria de agradecer publicamente ao biólogo Rivaldo, que é técnico da Secretaria, pela sua atenção e ao Secretário do Meio Ambiente por liberar esse empréstimo.
Falei, no post anterior, que estava triando as aranhas da minha primeira coleta. Estou morfotipando os bichos, ou seja, separando por semelhança morfológica. É tipo um genérico da identificação profissional para quem é preguiçoso como eu (hehehe), o que os cientistas gringos chamam de RTU's (Recognizable Taxonomic Units).
Das vinte unidades amostrais, cinco já foram triadas. No momento, tenho uma lista de 22 morfoespécies. Provavelmente, isso está superestimado, ou seja, devo ter separado mais espécies do que realmente existe, já que eu separo as aranhas jovens também e, muitas vezes, separam-se dois indivíduos achando que são diferentes, quando, na verdade, são a mesma espécie (estágios diferentes), sem falar no dimorfismo sexual (espécies com machos completamente diferentes das fêmeas).
De qualquer forma, estou achando que são muitas espécies. Em termos de área, são em torno de 2,5 metros quadrados! Vinte e duas espécies e em torno de 80 aranhas! É bastante...
Vejam, abaixo, algumas fotos das aranhas:
Por ordem: Araneidae? em muda de pitangueira (Eugenia uniflora), Theridiidae com uma presa na teia em muda de tarumã (Citharexyllum montevidense), Theridiidae em muda de tarumã, refúgio de uma aranha cursorial em uma pitangueira.
Além das aranhas, há outros bichos, principalmente formigas... Muitos ácaros, vermelhos e/ou laranjas, bem pequenos. Entre outros, veja abaixo dois exemplos: bicho-pau e um indivíduo jovem de gafanhoto (bom, há diferenças entre gafanhotos, esperanças e grilos, espero que os entomologistas se manifestem se escrevi alguma besteira):
Todas as fotos foram tiradas por mim. Se quiserem utilizar, sintam-se à vontade. Se alguém não conseguiu ver o bicho-pau, olhe mais atentamente... Esses bichos podem ser muito disfarçados (ou crípticos no jargão biológico).
Para ilustrar o trabalho de montar esse experimento, posto, abaixo, um vídeo feito por minha amiga-esposa-namorada-companheira-namorida Carla:
Eu, com um turbante na cabeça para não ser comido, literalmente, pelas moscas (de vários tipos) e pelos maruins (só sabe que ele está lá quando se sente a picada), montando uma unidade amostral. Notem que a área foi limpa das ervas e da grama, que foram arrancadas pela raíz para não recolonizarem e influenciarem na colonização das mudas pelas aranhas. Obs.: esse vídeo é da fase piloto em novembro. Mas os blocos são os mesmo, só mudou um pouco a distribuição das mudas.
Buenas, por hoje é isso. Há muito mais assunto para escrever. Como disse o professor Andreas: "isso vai te dar um trabalho"!!! Hehehe. Mas estou achando muito legal. Espero que vocês também estejam curtindo.
Paz a todos.
Que legal! Já recebi algumas mensagens sobre o blog. O professor Andreas Kindel, da UFRGS, me perguntou, via email, se as mudas do experimento foram plantadas. Na verdade, não foram. Estão em garrafas PET. Elas serão devolvidas após o término do experimento. Veja, abaixo, uma foto de duas mudas de pitangueira. Da muda da esquerda retirei as ervas que estavam junto, a da direita tem essas ervas.
As mudas foram emprestadas junto à Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Torres. Eles tem um fornecedor de mudas permanente e fiz um pedido de empréstimo que foi aceito. Aliás, gostaria de agradecer publicamente ao biólogo Rivaldo, que é técnico da Secretaria, pela sua atenção e ao Secretário do Meio Ambiente por liberar esse empréstimo.
Falei, no post anterior, que estava triando as aranhas da minha primeira coleta. Estou morfotipando os bichos, ou seja, separando por semelhança morfológica. É tipo um genérico da identificação profissional para quem é preguiçoso como eu (hehehe), o que os cientistas gringos chamam de RTU's (Recognizable Taxonomic Units).
Das vinte unidades amostrais, cinco já foram triadas. No momento, tenho uma lista de 22 morfoespécies. Provavelmente, isso está superestimado, ou seja, devo ter separado mais espécies do que realmente existe, já que eu separo as aranhas jovens também e, muitas vezes, separam-se dois indivíduos achando que são diferentes, quando, na verdade, são a mesma espécie (estágios diferentes), sem falar no dimorfismo sexual (espécies com machos completamente diferentes das fêmeas).
De qualquer forma, estou achando que são muitas espécies. Em termos de área, são em torno de 2,5 metros quadrados! Vinte e duas espécies e em torno de 80 aranhas! É bastante...
Vejam, abaixo, algumas fotos das aranhas:
Por ordem: Araneidae? em muda de pitangueira (Eugenia uniflora), Theridiidae com uma presa na teia em muda de tarumã (Citharexyllum montevidense), Theridiidae em muda de tarumã, refúgio de uma aranha cursorial em uma pitangueira.
Além das aranhas, há outros bichos, principalmente formigas... Muitos ácaros, vermelhos e/ou laranjas, bem pequenos. Entre outros, veja abaixo dois exemplos: bicho-pau e um indivíduo jovem de gafanhoto (bom, há diferenças entre gafanhotos, esperanças e grilos, espero que os entomologistas se manifestem se escrevi alguma besteira):
Todas as fotos foram tiradas por mim. Se quiserem utilizar, sintam-se à vontade. Se alguém não conseguiu ver o bicho-pau, olhe mais atentamente... Esses bichos podem ser muito disfarçados (ou crípticos no jargão biológico).
Para ilustrar o trabalho de montar esse experimento, posto, abaixo, um vídeo feito por minha amiga-esposa-namorada-companheira-namorida Carla:
Eu, com um turbante na cabeça para não ser comido, literalmente, pelas moscas (de vários tipos) e pelos maruins (só sabe que ele está lá quando se sente a picada), montando uma unidade amostral. Notem que a área foi limpa das ervas e da grama, que foram arrancadas pela raíz para não recolonizarem e influenciarem na colonização das mudas pelas aranhas. Obs.: esse vídeo é da fase piloto em novembro. Mas os blocos são os mesmo, só mudou um pouco a distribuição das mudas.
Buenas, por hoje é isso. Há muito mais assunto para escrever. Como disse o professor Andreas: "isso vai te dar um trabalho"!!! Hehehe. Mas estou achando muito legal. Espero que vocês também estejam curtindo.
Paz a todos.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Experimento em andamento 1
No dia 01 de dezembro, finalmente, estabeleci o desenho definitivo para o meu experimento. Em síntese, eu quero saber se a taxa de colonização por espécies de aranhas é maior em manchas maiores e mais diversas. Para tanto, bolei um desenho experimental com dois fatores básicos: tamanho de mancha e diversidade de micro-hábitats. Veja abaixo:
Cada quadrado marcado na foto é um bloco com dois tratamentos de cada um dos fatores: tamanho de mancha maior e menor / mancha mais e menos diversa. Veja abaixo o diagrama:
Veja que as manchas com um E, são aquelas menos diversas, ou seja, com apenas uma espécie vegetal: Eugenia uniflora. As outras estão divididas em quatro partes, cada uma com uma espécie vegetal: E = Eugenia uniflora, V = Citharexyllum montevidense, T = Tabebuia chrysotricha, A = mudas artificiais.
Bom, no dia 15 de dezembro, iniciei as coletas de aranhas nas manchas. Sinceramente, esperava encontrar muito poucos bichos, mas a abundância nos cinco blocos foi de mais ou menos 500 bichos. Mais ou menos, pois estou olhando-os na lupa ainda. Porém, quem vai identificar é o Everton Rodrigues, lá do Museu da FZB.
Tenho que confessar, para quem não sabe, que não sou chegado em ficar identificando... Por isso, mesmo que trabalhe com aranhas há uns 8 anos, ainda não identifico muita coisa e nem me interessei por aprender (Que vergonha!!!). Mas, há áreas que a gente realmente não se dá bem e, ainda bem, que existem caras como o Everton, que sempre está pronto para me dar uma mãozona.
Fiquem ligados que vou postar umas fotos de aranhas nas próximas postagens e falar sobre minha outra pesquisa, essa em campo.
Paz a todos!
Cada quadrado marcado na foto é um bloco com dois tratamentos de cada um dos fatores: tamanho de mancha maior e menor / mancha mais e menos diversa. Veja abaixo o diagrama:
Veja que as manchas com um E, são aquelas menos diversas, ou seja, com apenas uma espécie vegetal: Eugenia uniflora. As outras estão divididas em quatro partes, cada uma com uma espécie vegetal: E = Eugenia uniflora, V = Citharexyllum montevidense, T = Tabebuia chrysotricha, A = mudas artificiais.
Bom, no dia 15 de dezembro, iniciei as coletas de aranhas nas manchas. Sinceramente, esperava encontrar muito poucos bichos, mas a abundância nos cinco blocos foi de mais ou menos 500 bichos. Mais ou menos, pois estou olhando-os na lupa ainda. Porém, quem vai identificar é o Everton Rodrigues, lá do Museu da FZB.
Tenho que confessar, para quem não sabe, que não sou chegado em ficar identificando... Por isso, mesmo que trabalhe com aranhas há uns 8 anos, ainda não identifico muita coisa e nem me interessei por aprender (Que vergonha!!!). Mas, há áreas que a gente realmente não se dá bem e, ainda bem, que existem caras como o Everton, que sempre está pronto para me dar uma mãozona.
Fiquem ligados que vou postar umas fotos de aranhas nas próximas postagens e falar sobre minha outra pesquisa, essa em campo.
Paz a todos!
Assinar:
Postagens (Atom)